China in Townterremoto – China in Town http://chinaintown.blogfolha.uol.com.br A vida do outro lado do mundo Thu, 14 Jan 2016 11:00:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um país, uma medida http://chinaintown.blogfolha.uol.com.br/2014/12/22/um-pais-uma-medida/ http://chinaintown.blogfolha.uol.com.br/2014/12/22/um-pais-uma-medida/#respond Mon, 22 Dec 2014 10:39:30 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/14342346.jpeg http://chinaintown.blogfolha.uol.com.br/?p=77 Caros leitores, excepcionalmente, nesta semana do Natal, o blog será escrito a partir do Japão.

Comparações com a China –e, especialmente, com Pequim– são inevitáveis. E horas após pousar em Tóquio (“a capital do leste”), já colecionava inúmeras diferenças em relação à “capital do norte”, Pequim.

A que mais me marcou foi trocar a poluição chinesa pelos terremotos japoneses.

Explico. Poucas horas após ter pousado em Tóquio, alguém mencionou em uma rede social ter sentido um terremoto no Japão –e eu não senti absolutamente nada. Descobri, então, um site de uma agência meteorológica japonesa que traz informações detalhadas sobre os (quase diários) abalos medidos no país: localização, intensidade no epicentro e nas regiões próximas, possibilidade de tsunami, etc.

Esse de sábado (20), por exemplo, ocorreu às 18h30, na região de Fukushima, com magnitude de 5.8 e 40 km de profundidade. Sem consequências, ao que me parece.

A riqueza de informações sobre os terremotos (algo que encontrei em outros sites japoneses também) me remeteu à maneira como, na China, nós ficamos constantemente de olho no nível de poluição.

Há cerca de seis anos, a embaixada americana monitora e divulga para o público a qualidade do ar que ela mede em Pequim –algo que gerou uma rusga com o governo comunista, e ainda assim ganhou a adesão de consulados americanos. E o governo chinês também passou a divulgar suas próprias medições de forma mais detalhada.

A depender da concentração de partículas muito finas, o ar é classificado em seis categorias, que vai de “bom” a “perigoso” se mantida a mesma situação por um período de 24 horas. No caso de estar “perigoso” o ar, o risco é de sério agravamento de doença do coração ou pulmão ou de problemas respiratórios para a população como um todo, explica a embaixada americana em seu site.

A orientação dos americanos é para que, nesse caso extremo, todos “evitem qualquer atividade física ao ar livre; pessoas com doenças de coração ou pulmão, idosos e crianças não devem ficar ao ar livre e devem manter baixo o nível de atividades”.

A avaliação do ar é divulgada a cada hora por meio do Twitter e de aplicativos que você pode baixar no seu smartphone.

Em novembro, uma semana após eu desembarcar em Pequim, o ar ficou “perigoso” por alguns dias. Vieram, então, dias de vento que levaram para longe as finas partículas e trouxeram de volta o céu azul para a cidade.

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