Xingbake, Maidanglao, Kendeji, Yijia, Wo’erma, Jialefu. Estranho? Pois é como os chineses chamam, respectivamente, os populares Starbucks, McDonald’s, KFC, Ikea, Walmart e Carrefour (com os tons do chinês, essas palavras lembram um pouco a pronúncia original das marcas). Desavisada, em minha primeira viagem à China, perdi algum tempo perguntando pela “Starbucks” para um funcionário chinês(…)
Arquivo - Categoria: Cotidiano
Amor e dor no futebol
Os taxistas em Pequim não falam inglês, então, dificilmente vão puxar papo com você, estrangeiro. Mas, se isso acontecer e você disser que é brasileiro (“baxiren”), pode ter certeza que a frase seguinte será sobre futebol. Ou seja, você vai ouvir “zuqiu!” (futebol), “Kaká”, “Lonaldo”, “Neymá” ou algo do tipo. Há uns dias, tentei fugir dessa(…)
O café avança no país do chá
Num raio de 2 km de onde eu estou agora, existem 27 lojas da Starbucks, me informa o site da empresa. Por mais indevida que seja a comparação, a marca ainda não desembarcou em Brasília, onde eu morava até vir para Pequim. Na China, como um todo, são mais de mil de lojas. E a empresa(…)
Lei Maria da Penha à chinesa
Os chineses podem ter, em breve, sua primeira lei dedicada ao combate da violência doméstica –algo como a nossa Lei Maria da Penha, em vigor no Brasil desde 2006. Hoje, menções a esse tipo de violência existem difusas em algumas normas chinesas, sem diretrizes claras e sem a definição de responsabilidades. Segundo especialistas, isso faz com que, na(…)
Na China, sem garfo e faca
“Desculpa, não tem garfo e faca.” Essa frase, ouvida de uma garçonete, foi o que me fez compreender, de vez, que a vida agora seria diferente. A vida agora seria na China, esse país tão distante e incompreensível para nós brasileiros. Na verdade, a cena foi pior. A garçonete disse: “Duibuqi, meiyou daocha” (para facilitar, por enquanto(…)